terça-feira, 15 de fevereiro de 2011



O que me dói não é...


O que me dói não é 
O que há no coração 
Mas essas coisas lindas 
Que nunca existirão…



São as formas sem forma 
Que passam sem que a dor 
As possa conhecer 
Ou as sonhar o amor…


São como se a tristeza 
Fosse árvore e, uma a uma,  
Caíssem suas folhas 
Entre o vestígio e a bruma…

(Fernando Pessoa)






Lo que me duele no es…



Lo que me duele no es
Lo que hay en el corazón
Pero esas cosas lindas
Que nunca existirán...


Son las formas sin forma
Que pasan sin que el dolor
Las pueda conocer
O soñarlas el amor...


Son como si la tristeza
Fuera árbol y, una a una,
Cayeran sus hojas
Entre el vestigio y la bruma...

(Fernando Pessoa)



sexta-feira, 27 de agosto de 2010



Enhorabuena mi querido Amigo Sergio...






De lejos llega este sello...

En el, mi querido Amigo Sergio, del blog El Puente... comparte su alegría por los 400 Amigos...

Sergio, te digo:

También tu eres un Amigo para mi y, tal como dices en este post, son personas muy especiales en nuestras vidas... 

Es importante que sepamos mantenerlos cerca y demostrarles cuanto les queremos y hacerlos sentir apreciados por las personas lindas que son... 

ASÍ ERES TÚ!

Enhorabuena por más este marco en tu blog: 400 Seguidores / Amigos en tan poco tiempo es la prueba inequívoca de tu calidad como escritor y como poeta!


Sabes que te deseo lo mejor..., porque lo mereces...

ERES UNA GRAN PERSONA!






Parabéns querido Amigo Sergio...



De longe chega este selo...

Nele o meu querido Amigo Sergio, do blog El Puente... partilha a sua alegria pelos 400 Amigos...

Pois, eu digo-te Sergio:

Também tu és um Amigo para mim e, tal como dizes neste post, são pessoas muito especiais na nossa vida...

É importante que saibamos mantê-los perto de nós e demonstrar-lhes o quanto os queremos e fazê-los sentir apreciados pelas pessoas lindas que são... 

ASSIM ÉS TU!

Parabéns por mais este marco no teu blog: 400 Seguidores / Amigos em tão pouco tempo é a prova inequívoca da tua qualidade como escritor e como poeta!


Sabes que te desejo o melhor..., porque o mereces...

ÉS UMA GRANDE PESSOA!





quarta-feira, 25 de agosto de 2010



Pedras no caminho?







"Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

(Fernando Pessoa)





sexta-feira, 6 de agosto de 2010


¡Piedras de la vergüenza... Piedras que me duelen...!!!


¡Piedras de la vergüenza...
Piedras que me duelen...!!!



(Sakineh Mohammadi Ashtiani)



"El que, de vosotros, esté sin pecado... que tire la primera piedra...!"

Sakineh Mohammadi Ashtiani es más una de los millones de mujeres iraníes cubiertas de la cabeza hasta los pies por el xador. La veste negra es una de las versiones más radicales del velo musulmán, destinado a ocultar la sexualidad femenina. En el año 2005, ella fue encarcelada por el régimen fundamentalista de Irán. En el año 2007 fue juzgada.

¿El crimen de que fue acusada? 
Adulterio que habría cometido después del fallecimiento de su marido.

¿Su condena?
Muerte por apedreamiento.

En ese momento ella tenía cerca de 43 años. 
Según la acusación, fue detenida, en 2005, por mantener una “relación ilícita” con dos hombres.
La condena primera fueron 99 latigazos... 
El proceso siguió su curso, y en el día 27 de Mayo de 2007 Sakineh fue condenada a muerte por lapidación.

La historia de Sakineh, madre de dos hijos, nos hace acordar el personaje bíblico María Madalena. Cristo, en su infinita misericordia, la salvó de la muerte por lapidación.
Es célebre Su frase:
- “El que, de vosotros, esté sin pecado... que tire la primera piedra...!”

Dos mil años después de ese episodio, vergonzosamente, aun hay mujeres víctimas de las piedras y de la intolerancia de los hombres.

Irán, país que la vio nacer, es uno de los líderes en la vergonzosa lista de los países musulmanes, en la violación de los derechos humanos.

Dos mil años después del episodio de María Magdalena, Sakineh Mohammadi Ashtiani es salva de la muerte por lapidación.

Dos mil años después, Jesús tomó la forma de un blog...

¡Sí! Un blog creado por su abogado, donde expuso el caso. La condena fue conmutada, pero sigue siendo pena de muerte... sólo no se sabe el método...

Cada nación tiene sus propias creencias, religión y leyes. Pero cuando, en un país, quieren matar a una mujer, con piedras tiradas a su cabeza, ante la asistencia de centenas de personas como si fuera un acto de Justicia mezclado con la Diversión..., acusada de adulterio, cometido después del fallecimiento de su marido..., ¡ sobran las palabras...!

Sólo me ocurren preguntas...

¿Adonde está la Comunidad Internacional cuando ocurren cosas así...?
¿Cuál es su papel... además de... "observadora"?
¿Asistir, tan sólo, al desarrollo de los acontecimientos?
¡Seamos todos eco de quienes necesitan ayuda y comprometámonos por los Derechos Humanos...!
¡Los derechos de nuestros hermanos...!


¡Si te conmueve esta historia y no quieres que sean solo palabras..., luego de leer, haz click en este link, AMNÍSTIA INTERNACIONAL , súmate a mí y firma también la petición para salvar su vida... y al menos la de 11 personas más que corren peligro de ser ejecutadas de ese modo...!

¡CUENTO CONTIGO...!!!





Pedras da vergonha...
Pedras que me doem...!!!



"Quem de vós não tiver pecado... atire a primeira pedra...!"

Sakineh Mohammadi Ashtiani é mais uma dos milhões de mulheres iranianas cobertas da cabeça aos pés pelo xador. A veste negra é uma das versões mais radicais do véu muçulmano, destinado a ocultar a sexualidade feminina. No ano de 2005, Sakuneh foi presa pelo regime fundamentalista do Irão. Em 2007 foi julgada.

O crime de que foi acusada?
Adultério que teria cometido depois da morte do seu marido.

A sua pena?
Morte por apedrejamento!

Nessa altura teria 43 anos de idade. 
Segundo a acusação, foi detida, em 2005, por manter uma “relação ilícita” com dois homens. A primeira condenação foram 99 chicotadas... O processo seguiu o seu curso e, no dia 27 de Maio de 2007, Sakineh foi condenada à morte por lapidação!

A história de Sakineh, mãe de dois filhos, faz-nos recordar o personagem bíblico de Maria Madalena. Cristo, na sua infinita misericórdia, salvou-a da morte por lapidação.
É célebre a Sua frase:
- “Quem de vós não tiver pecado... atire a primeira pedra.”

Dois mil anos após esse episódio, vergonhosamente, ainda há mulheres vítimas das pedras e da intolerância dos homens...

O Irão, país que a viu nascer, é um dos líderes na vergonhosa lista dos países muçulmanos na violação dos Direitos Humanos.

Dois mil anos depois do episódio de Maria Madalena, Sakineh Mohammadi Ashtiani é salva da morte por lapidação.

Dois mil anos depois, Jesus tomou a forma de um blog...

Sim! Um blog criado pelo seu advogado, onde expôs o caso. A pena foi comutada, mas continua sendo pena de morte..., apenas não se sabe o método...

Cada nação tem as suas próprias crenças, religião e leis. Mas quando, num país, querem matar uma mulher, atirando pedras à sua cabeça, perante a assistência de centenas de pessoas como se fosse um acto de Justiça misturado com Diversão..., acusada de adultério, cometido depois do falecimento do seu marido... sobram as palavras!!!

Só me ocorrem perguntas...


Onde está a Comunidade Internacional quando ocorrem coisas assim...?
Qual é o seu papel..., além de... "observadora"?
Assistir, apenas, ao desenrolar dos acontecimentos?
Sejamos todos eco dos que necessitam ajuda e comprometamo-nos pelos Direitos Humanos...!
Os direitos dos nossos irmãos...!


Se te comove esta história e não queres que sejam só palavras..., depois de ler, faz click neste link, AMNÍSTIA INTERNACIONAL , une-te a mim e assina a petição para salvar a sua vida... e pelo menos a de 11 pessoas mais que correm o risco de ser executadas dessa forma...!

CONTO CONTIGO...!!!



Este grito de indignação é da autoria de Alma Inquieta do blog Estados de Alma
Porque partilho das suas inquietudes, e com a sua permissão, aqui fica também a minha indignação contra a Violação dos Direitos Humanos...

Obrigada Alma Inquieta.


sábado, 12 de junho de 2010



Não sei quantas almas tenho...


Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não a tem calma.



Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,



Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.



Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.


Fernando Pessoa